sábado, 31 de julho de 2010

Julho (de algum ano)

Hoje é pouco,
mas ontem era tudo,
amanhã será raro,
meus passos mostram o frágil,
a ideias se tornam ultrapassadas,
sede contínua,
vontade de refazer coisas,
o tempo permite amenizar o trauma,
a fonte da dor vem ao encontro no fim
e mostra a banalidade que carreguei por décadas,
quando se pode tentar,o orgulho impede,
quando se tenta poder o impedimento aumenta o orgulho,
vazio como um copo de água visto de longe,
sujo com uma tinta,
que se pode tirar,
a questão é querer.
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O Silêncio é a voz mais forte que se pode insinuar.




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