segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Assim me vês?

Ao estado deplorável de amor
repreendido à dor
sobre efeito de demasiar
duplicar qualquer efeito
sofrer por qualquer feito
sentir-se feliz por se fazer sentir
se mostrar alegre por se fazer mostrar
por dentro é ao contrário
por quê mostrar realmente
se podemos parecer?
me defendo
me escondo
me minto
te sinto
me fecho
e assim fico
feliz em partes
mas não por imagens.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Natureza dos imperdoáveis

Sinceridade é impordoável
podendo até se deixar cair
nunva será visto como antes
vergonha?
nem tanto
desprezo?
talvez
alívio?
sim, imediato.
lágrimas no escuro
conversas a sós
sempre naquele mesmo cantinho
mas ter certeza é raro
não tem quem diga se é ou não,
a consciência diz, mas ela também erra,
erra pelos princípios dos outros
pois aceitar o que os outros pensam e ir
a favor disso é ir contra a própria natureza,
natureza dos imperdoáveis,
famintos por um coração partido,
nunca sentem felicidade completa,
apenas momentos alegres, mas nunca felizes.
a natureza dos imperdoáveis se volta
contra no final de cada história, merecido,
talvez isso tragam-lhes a felicidade que tanto
renegam.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Todo esse tempo jogado fora
(como se a dedicação por coisas fúteis
fossem necessários para o equilíbrio
de uma vida longe de pessoas que te fazem bem
em algum momento da vida)
um dia vai fazer falta e aí o arrependimento aparecerá,
rindo de longe,
apontando o dedo,
e não se deixando aproximar para justificar,
o tempo que se perde é precioso,
tão precioso que após gastá-lo
não o reaverá.
as vezes é necessário fazer besteiras,
magoar pessoas, chorar por alguém,
sentir desejo e descarregar em outra,
fingir amar, esconder o amor, não o desejar, enfim ,
isso acaba trazendo conhecimento e algumas
risadas no final, nada é eterno na vida talvez esperar
seja a maneira mais fácil de se chegar primeiro, ou
a forma mais fácil de evitar os erros.