quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Esquecidos

Meu "amor" está perto,
tão perto que nem se move,
fica num canto, jogado, inerte
aguardando a oportunidade para
ser usado, portanto, é pouco aclamado.
tem medo, medo de sí, medo de tudo,
criado como um animal preso,
talvez nunca saberá viver com os outros,
sabe os riscos que corre ao ser libertado,
essa é a dúvida: se liberto ele foge, ou se agarrará
na primeira que vier.
talvez o castigo dele seja eterno,
talvez ele mereça, já fez muito pra merecer
a solidão.
enquanto isso o "amor" fica lá
no momento no quarto dos sentimentos esquecido.

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