terça-feira, 3 de maio de 2011

Maio (de novo)

Só o que me lembro é da voz
por que imagens já não passam só de vultos
estranho mesmo é a dor
partindo aos poucos para o "quase bom"
por mais força que se faça, esquecer já fez parte,
faz parte de mim, quiseram assim e não sofrem por isso,
apenas vivem, já perderam a culpa, talvez não tiveram uma,
vivem em pólos, como já citado por alguém antes mantêem uma distância
confortável,
mês de maio sempre é difícil, a falta que me fazem supera
a espectativa de morte, se ainda fosse, pois assim eu poderia
sonhar em um dia revermos juntos, mas em vida o ódio já transparece
a cada citar de um dos nomes, sofrimento que se parte desde os 2 anos
de idade...

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